Principais Características:


Tipo prioritário de uso: Mesa


Características Biológicas: Vigor: moderado.


Características Morfológicas: 

Possui cachos médios (450 gramas, em média); ciclo médio; planta vigorosa; produtividade entre 25 e 30 toneladas por hectare; sabor neutro; textura firme; teor de açúcar entre 16° e 20° brix; intensa camada de pruína (cera) na casca; boa fertilidade. A BRS Núbia foi testada em áreas de validação em Jales (noroeste paulista), Petrolina (PE, no Vale do Submédio São Francisco), Marialva (norte do Paraná) e Jaíba (norte de Minas Gerais), em propriedades de produtores e empresas parceiros. Pelo bom desempenho observado, é recomendada para todas essas regiões. Ela é resultante do cruzamento entre as cultivares Michele Palieri e Arkansas 2095, realizado em 2000, em Bento Gonçalves (RS).


Resistência à pragas e doenças: A BRS Núbia é tolerante à principal doença da videira, o míldio, o que contribui para um grande impacto ambiental positivo na viticultura, com redução dos tratamentos fitossanitários (principalmente fungicidas), diminuindo os custos de produção e os riscos de contaminação ambiental.


Região de adaptação: Região Sul (RS,SC,PR), Região Sudeste (SP, ES, MG, RJ), Região Centro-Oeste (GO e MT), Região Nordeste (BA e PE).


Outras informações: Os atributos da BRS Núbia passam também pela maior presença de substâncias benéficas à saúde. Em comparação à Benitaka, a nova variedade da Embrapa apresenta um teor de antocianinas totais cinco vezes maior e um Índice de Polifenóis Totais (IPT) aproximadamente 60% maior. Os níveis das substâncias foram determinados na película de uvas das duas cultivares produzidas no norte do Paraná. Atribui-se o maior teor de antocianinas à cor mais escura e uniforme da nova cultivar.

Ano de lançamento da tecnologia: 2013

Origem:

A BRS Núbia foi testada em áreas de validação em Jales (noroeste paulista), Petrolina (PE, no Vale do Submédio São Francisco), Marialva (norte do Paraná) e Jaíba (norte de Minas Gerais), em propriedades de produtores e empresas parceiros. Pelo bom desempenho observado, é recomendada para todas essas regiões. Ela é resultante do cruzamento entre as cultivares Michele Palieri e Arkansas 2095, realizado em 2000, em Bento Gonçalves (RS).


Fonte: Embrapa