Principais Características:


Tipo prioritário de uso: 
mesa


Características Biológicas: Vigor: alto. Ciclo: Médio-longo.


Características Morfológicas: Cacho: Grande, muito compacto; cilindro-cônico, alongado, alado. Baga: Grande; elipsóide; vermelha; polpa carnosa; sabor moscatel; com sementes. Folhas maduras: Médio a grandes, quinquilobadas


Resistência à pragas e doenças: à Antracnose: moderada; à Botytis: moderada; ao Míldio: moderada; ao Oídio: alta; à Podridão ácida: alta; ao Cancro bacteriano: moderada.


Região de adaptação: MG, SP, PR, SC, RS, PE e BA.


Outras informações: A mutação pode ser reversível após alguns anos. Apresenta boa conservação pós-colheita. Destaca-se pelo intenso desenvolvimento da coloração rosada escura, mesmo quando ainda imatura, em qualquer época do ano.

Ano de lançamento da tecnologia: 2015

Origem:
A cultivar foi obtida por Sadao Takakura, em Floraí, no Estado do Paraná, em 1988, resultante de mutação somática espontânea da cultivar Itália no parreiral deste produtor. Apresenta as mesmas características vegetativas e produtivas da cultivar Itália, diferindo apenas quanto à coloração rosada intensa das bagas e à coloração avermelhada do pincel. Em 1990, a variedade foi lançada pela Cooperativa Agrícola de Cotia em 1990. A partir de vinhedos existentes na área da Estação Experimental da Embrapa Uva e Vinho, o material propagativo foi obtido, tendo sua introdução realizada na década de 90 em Telado do Laboratório da Virologia Vegetal. Posteriormente, a partir de estacas vegetativas, plantas foram formadas. Estas novas plantas, foram indexadas continuamente por métodos biológicos e moleculares para comprovação de sua sanidade em relação aos principais vírus que infectam a videira, especialmente: os vírus do complexo do enrolamento-da-folha; os vírus do complexo do intumescimento-dos-ramos; o vírus da degenerência-da-videira; o vírus da mancha-das-nervuras e o vírus da caneluras-do-tronco. Em 2012, o material de sanidade superior foi introduzido em Unidade de Validação de Termonúmeros, em Petrolina, Pernanbuco. Em 2014, depois de confirmada sua normalidade agronômica, identidade genética e sanidade viral; foi solicitada sua inserção no Registro Nacional de Cultivares/MAPA, tendo a Embrapa como uma de suas mantenedoras. Em 2015, ocorreu o primeiro edital de comercialização do material vegetal para constituição de jardins clonais em viveiristas licenciados pela Embrapa

Fonte: Embrapa.